sexta-feira, 17 de julho de 2015

O preço a pagar - Cap. 6


                  Quando cheguei em casa cheguei totalmente desnorteado com a besteira que fiz, fui direto para o meu quarto; chorei tanto e eu não sabia se era de remorso ou arrependimento. De tanto chorar acabei dormindo.
                  Acordei péssimo na manhã seguinte, havia um vazio tão grande dentro de mim em que eu sempre estava acompanhado de alguém, porém sempre me sentia só. Isso era muito doloroso, isso acabava comigo, mas eu não tinha coragem para pedir ajuda.
                 Em meio a todos esses pensamentos fiquei sentado na mesa da cozinha olhando para o nada quando ouvi minha mãe falar comigo:
                  --- Filho? Você está bem?
                  --- Hã? Ah oi mãe, estou sim.
                  --- Não parece filho, ontem você chegou tarde. Onde você estava? Na igreja ou com os seus amigos do grupo que você faz parte?
                  --- Não quero falar sobre isso mãe. --- Logo virei o rosto tentando escondê-lo.
                  --- Tudo bem filho, mas seja o que for que você esteja ou tenha feito, lembre-se que tudo o que plantar colherá, não vou te forçar a falar nada e muito menos vou brigar com você porque já é grande o suficiente para saber o que faz.
                   Logo peguei minha mochila e já fui saindo de casa calado, sem nem me despedir da minha mãe, fui trabalhar. Não queria ouvir mais nada, ou ouvir algo que me deixasse pior do que eu estava.

                   Cap. 7

                  No caminho para o trabalho eu fui pensativo, meu rosto transmitia um abatimento sem igual, parecia que uma tragédia tinha acontecido. E na verdade aconteceu, minha alma se afundava cada vez mais.
                 ...

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